MONTEVIDÉU, 13 FEV (ANSA) - O governo uruguaio quer criar um
registro dos proprietários de terras com a finalidade de controlar e limitar a
propriedade estrangeira de terrenos, principalmente nas áreas de fronteira.
"A idéia é de ter em toda a área da fronteira um registro especial das propriedades de terra e manter um controle muito mais rigoroso dos movimentos", declarou o senador Ernesto Agazzi, do partido governista Frente Ampla.
O senador, que é coautor de um projeto de lei que está sendo analisado pelo presidente uruguaio, José Mujica, explicou que pretende criar uma faixa de 25 quilômetros de largura ao longo da fronteira com a Argentina e Brasil para implementar o registro. A lei também exige que os proprietários estrangeiros das terras incluídas dentro da faixa se naturalizem e adquiram a cidadania uruguaia.
Agazzi, ex-ministro da Pecuária, lembrou que uma medida semelhante já está em vigor em alguns países da região, como Argentina, Brasil e Paraguai.
O território uruguaio tem 16 milhões de hectares e 8,7 milhões (correspondente a cerca de 54%) são de propriedade nominativa de cidadãos uruguaios, enquanto os restantes sete milhões não podem ser determinados de propriedade uruguaia ou estrangeira porque estão em nome de empresas anônimas. (ANSA)
13/02/2013 13:50
"A idéia é de ter em toda a área da fronteira um registro especial das propriedades de terra e manter um controle muito mais rigoroso dos movimentos", declarou o senador Ernesto Agazzi, do partido governista Frente Ampla.
O senador, que é coautor de um projeto de lei que está sendo analisado pelo presidente uruguaio, José Mujica, explicou que pretende criar uma faixa de 25 quilômetros de largura ao longo da fronteira com a Argentina e Brasil para implementar o registro. A lei também exige que os proprietários estrangeiros das terras incluídas dentro da faixa se naturalizem e adquiram a cidadania uruguaia.
Agazzi, ex-ministro da Pecuária, lembrou que uma medida semelhante já está em vigor em alguns países da região, como Argentina, Brasil e Paraguai.
O território uruguaio tem 16 milhões de hectares e 8,7 milhões (correspondente a cerca de 54%) são de propriedade nominativa de cidadãos uruguaios, enquanto os restantes sete milhões não podem ser determinados de propriedade uruguaia ou estrangeira porque estão em nome de empresas anônimas. (ANSA)
13/02/2013 13:50
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